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Diretor de futebol pede afastamento do cargo
Em virtude dos últimos acontecimentos, dentre os quais o baixo rendimento da equipe marcilista no Campeonato Catarinense, o diretor de futebol do Clube Náutico Marcílio Dias pediu afastamento do cargo por período indeterminado.
Wagner Lúcio de Souza decidiu, em consenso com o presidente Abelardo Lunardelli e o vice-presidente Nildo Cassaniga, que o atual momento do Marinheiro requer uma oxigenação no cargo que passa a ser gerenciado interinamente pelo próprio presidente e o vice.
“Nós construímos um projeto em conjunto que iniciou com a conquista da segunda divisão. Com base neste planejamento, fomos à captação de apoiadores e patrocinadores, iniciativa que eu também me envolvi diretamente. Conseguimos muitas vitórias extracampo, mas lá dentro das quatro linhas o resultado não foi como esperado”, disse Wagner.
O cartola pretende tirar alguns dias de folga para descansar e refletir e depois promete se dedicar com mais afinco à empresa onde é sócio. A saída do dirigente também tem por objetivo manter a transparência e idoneidade do cidadão Wagner Lúcio e do próprio cargo, possibilitando aos demais diretores buscarem novas alternativas para alavancar o time.
“Minha principal motivação a isto é porque sou marcilista de coração. Quero agradecer ao presidente e vice, bem como a toda diretoria, funcionários, comissão técnica, jogadores, patrocinadores e torcedores pelo voto de confiança, pelo respeito à minha pessoa e pelo aprendizado que me proporcionaram. Espero que um dia possa retribuir”, concluiu.
Para o presidente Abelardo Lunardelli, toda dedicação e esforço do ex-dirigente foram imprescindíveis para o Marinheiro dar um passo importante rumo à melhoria da gestão esportiva. Embora este esforço não tenha se refletido no futebol, algo difícil de compreender, o Marcílio Dias é sem dúvida um clube melhor administrado e cercado por pessoas e empresários que dão condições do rubro-anil não desistir de reencontrar o bom futebol.
“Imbuídos do desejo de construir um grande time e fazer o clube crescer, fizemos aquilo que aparentemente seria o melhor caminho para projetar o nosso Marcílio Dias. Infelizmente algumas iniciativas não corresponderam à nossa expectativa e como o futebol só pode ser avaliado pelo que acontece dentro de campo, hoje amargamos o último lugar na competição, mas isto não nos fará desistir de buscar a solução e reverter este quadro”, frisou Abelardo.
Com relação ao pedido de afastamento de Wagner, o presidente ressalta que “diante dos atuais fatos, nossa diretoria reconhece a grandiosidade do ato dele, aceita e assume o cargo interinamente, até encontrar outra solução. No entanto, vamos mantê-lo por perto, consultá-lo sempre que necessário for e quem sabe futuramente aproveitá-lo em outra diretoria”, externou o presidente.
Fonte: Assessoria de Imprensa