13/02/2012

Torcida lota o Gigantão no primeiro jogo do Catarinense em casa | Osni Alves

Poucos são os times que podem declarar possuir verdadeiramente uma torcida presente, ativa e apaixonada. O Marcílio Dias é um destes times. Mais uma vez o Marinheiro pôde contar com apoio de sua torcida, mesmo estando em uma posição desconfortável na tabela.


Isto porque na partida de domingo, contra o Brusque e realizada no município vizinho, os marcilistas não mediram esforços para mais uma vez estarem juntos, incentivando, cobrando e fazendo tremular a bandeira rubro-anil.


Apesar dos minutos de atraso por conta dos procedimentos de segurança realizados na entrada do Estádio Augusto Bauer, com a chegada da torcida às arquibancadas o Marinheiro teve uma motivação a mais para ir ao encontro do empate.


E foi ao som dos cantos marcilistas que o capitão Nilson Sergipano fez o gol para o time peixeiro depois de uma cobrança de falta que fez a bola encontrar o ângulo esquerdo do goleiro adversário.


Também foi por intermédio da cobrança que a torcida impôs, na volta para o segundo tempo, que o Marcílio Dias igualou o placar em 2 a 2 com gol de Leandro Costa, com apenas um minuto de partida.


Para o presidente Abelardo Lunardelli, contar com uma torcida assim aumenta ainda mais a responsabilidade para aqueles que estão à frente do Marinheiro. Mas ao mesmo tempo torna-se um fator motivacional, de união e, principalmente, faz o espetáculo ficar muito mais bonito.


“O trabalho que a torcida marcilista tem feito é excepcional, além de mostrar a força do time, da cidade e da gente que aqui vive e trabalha. O Marcílio Dias é Itajaí e a torcida marcilista é o resultado desta paixão que une a comunidade ao esporte. Por isto é preciso valorizar e agradecer o apoio, e pedir cada vez mais a presença nos jogos”, disse Abelardo.


A torcida nos jogos


Em Brusque, mais de 50 torcedores compareceram e prestigiaram o Marinheiro. No jogo contra o Avaí, em Itajaí, mesmo com o placar completamente desfavorável, lá estava a torcida que incentivou e cobrou o quanto pôde.


Na partida entre Marcílio Dias e Criciúma, no sul do Estado, os marcilistas compareceram também. Eram apenas doze, mas o barulho que fizeram, fez parecer serem muito mais. E foi assim também contra a Chapecoense, Metropolitano e Joinville. Este último contou com a arquibancada lotada e a torcida em peso fez estremecer o Gigantão das Avenidas.


Na abertura do Catarinense 2012 a torcida marcilista foi além. De forma autônoma, organizou o “bonde” para Florianópolis locando cinco ônibus e levando mais de 200 pessoas para a capital. “Apesar dos resultados não estarem a contento, podemos afirmar que o Marcílio Dias é um grande time por contar com uma grande torcida, dentre outros fatores não menos importantes”, concluiu o presidente.

Fonte: Assessoria de Imprensa