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Marcílio pressiona, mas Metrô leva a melhor
A vitória do Metropolitano em cima do Marcílio Dias em jogo disputado no final de tarde deste domingo pode provocar um colapso no abastecimento de chope em Blumenau. Se depender dos torcedores que compareceram ao estádio do SESI, a produção terá que dobrar para dar conta da demanda.
O Marinheiro viajou com a intenção de colocar água na bebida deles, mas faltou finalização em campo porque inúmeras oportunidades foram criadas pelo rubro-anil. O placar da partida ficou em 3 a 0 para os blumenauenses com um gol de Maurinho e dois de Rafael Costa.
Novamente os gols tomados pelo Marinheiro saíram de bolas paradas, sendo o primeiro após uma cobrança de escanteio, onde o goleiro Lúcio conseguiu espalmar, mas a “gorducha” permaneceu dentro da área e foi chutada rasteira, passando pela defesa rubro-anil e entrando pela direita do camisa 1, antes dos 25 minutos do primeiro tempo.
Aos 36 minutos uma bola na mão por parte do zagueiro André Luiz, dentro da área do Marcílio Dias foi o suficiente para o juiz decretar pênalti. O volante Rodrigo Pontes ainda tentou argumentar com o árbitro, mas não teve jeito. O atacante Rafael Costa cobrou à esquerda do goleiro Lúcio que por muito pouco não alcançou a “criança”.
Apesar do resultado, o Marcílio Dias continuou atacando freneticamente, fazendo o adversário jogar na retranca, no entanto, enquanto o Marinheiro não descontava em gols, o contra-ataque do Metropolitano oferecia cada vez mais perigo ao rubro-anil.
Antes de encerrar o primeiro tempo, o árbitro já havia mostrado o amarelo para dois jogadores deles, sendo o camisa 11, Maurinho, e o 7, Iverton. Faltando menos de 15 minutos para o apito, Rodrigo Pontes sentiu a perna direita e teve de ser substituído por Márcio Tinga. Outro lance que irritou o time visitante foi uma pausa de um minuto dada aos 25 minutos de jogo para os atletas se refrescarem e tomarem água.
Aos sete minutos do segundo tempo o Marcílio Dias teve uma chance de ouro para descontar. Após ter um jogador derrubado na área, o Marinheiro conseguiu um pênalti desperdiçado pelo atacante André Néles que cobrou fraco, à direita do goleiro Flávio que rebateu a “gorduchinha”.
Na sequência um lance perigoso na lateral direita do campo rendeu dois cartões amarelos, sendo um para o zagueiro Matheus Bissi, do Marinheiro, e o outro para o camisa 10, Júlio Cesar, do Metropolitano. O zagueiro Thiago Couto, do time de Blumenau, também ganhou um amarelo em seguida.
Na volta do Marcílio Dias para o campo o técnico Jamlli trocou o meia James pelo atacante Flávio Dias e na metade do segundo tempo foi a vez do argentino Kuszko entrar no lugar de Régis. O time ficou ainda mais ofensivo, no entanto a bola continuou não balançando a rede para o time do litoral. Quem criou uma boa oportunidade e quase finalizou foi o próprio Flávio, mas outra vez o goleiro do Metropolitano conseguiu evitar o gol.
O terceiro gol do time do Vale saiu após os 42 minutos, depois uma jogada rápida de contra-ataque, o camisa 9, Rafael Costa, recebeu a bola em vantagem e partiu contra a zaga adversária, driblando, chutando e, por sorte, pegando o rebote do próprio chute, conseguindo finalizar de cabeça. Metropolitano 3, Marcílio Dias 0.
Faltou a espinha dorsal
Segundo o técnico Jamelli, não há explicação para o que aconteceu em Blumenau, pois o Marcílio teve mais posse de bole, pressionou mais, chutou mais, no entanto o Marinheiro não conseguiu converter um gol sequer.
O comandante rubro-anil ressaltou que o time ficou sem sua espinha dorsal, referindo-se ao meia Moreno, que se machucou logo na estreia contra o Figueirense, em Florianópolis, o zagueiro João Leonardo, que foi machucado no jogo de quinta, contra o Jec, e nesta última partida a saída do volante Rodrigo Pontes, que sentiu a perna direita.
Fonte: Assessoria de Imprensa