Notícias

Marcílio Dias e JEC ficam no 1 a 1

27/01/2012

Em alguns momentos jogo foi truncado e corrido para os dois times

A noite seria regada a ensopado de coelho no Gigantão das Avenidas, mas o bichano saiu da toca com o objetivo de não virar comida de marinheiro. Em função disto o jogo entre Marcílio Dias e JEC foi corrido, com os dois times atacando sem parar.


O rubro-anil iniciou botando pressão no tricolor e quase abre o placar com um chute de Guarú, aos dez minutos do primeiro tempo e de perna trocada. O lateral esquerdo avançou pelo meio de campo, cortou pra direita e tentou colocar a bola no canto esquerdo do goleiro do Joinville.


Aos quinze, o time de Itajaí balança a rede do adversário com um gol a lá Dom Diego Maradona, anulado por uma suposta “mano de dios” que empurrou a pelota pra dentro, fazendo o tricolor se empertigar de raiva pela ousadia do atacante André Néles, contemplado com um amarelo pela façanha.


Somente aos 26 do primeiro tempo, depois de Thiaguinho roubar a bola no campo rubro-anil, foi dele o lançamento que encontrou o lateral Régis na ponta direita. O jogador conseguiu se livrar de outros dois marcadores e fez um cruzamento rasteiro, que foi parar nos pés do matador Flávio Dias que teve somente o trabalho de empurrar pro gol, dentro da pequena área. Marcílio 1 a 0.


Mas a alegria marcilista duraria menos de dez minutos. Isto porque o meio-campista e capitão tricolor Ramon se prontificou a cobrar uma falta próximo da grande área, rente à linha do escanteio na direita do goleiro Anderson. O chute fatal fez a bola entrar no ângulo esquerdo do defensor rubro-anil, empatando a partida em 1 a 1.


Os 15 minutos restantes foram corridos para as duas equipes que atacaram sem parar, mas sem gols. A única jogada atípica foi uma simulação de falta por parte do zagueiro tricolor, punida com a saída do número dois de campo, de conformidade com o juiz da partida. Mas a ausência durou menos de dois minutos, tempo em que o boleiro-ator conseguiu voltar para a cancha, reforçando novamente a defesa do JEC.


No segundo tempo ambos os times voltaram a campo com a formação do primeiro tento. As mudanças ocorreram no decorrer dos 45 minutos da segunda parte, com a entrada de Dudu no lugar de João Leonardo, a saída de André Néles para a entrada de Leandro Kuzsko e a troca de Douglas Tandú por Márcio Tinga.


Sem alteração no placar, o jogo terminou em 1 a 1, não sendo o resultado ideal para nenhuma das equipes, mas longe de ser insatisfatório se comparado às derrotas sofridas pelo Marinheiro e pelo JEC na primeira rodada do Catarinense 2012. Desta forma, rubro-anil e tricolor conquistam seus primeiros pontos na competição.


Segundo Jamelli, o Marinheiro dominou o primeiro tempo, mas novamente teve a infelicidade de tomar um gol de bola parada. Além disto, outra substituição por lesão conteve o time peixeiro de atacar com mais força e até ampliar o placar, a exemplo do zagueiro João Leonardo, substituído após uma entrada dura do jogador adversário.


Outro que se machucou foi o lateral direito Régis, que após uma cobrança de escanteio, bateu cabeça com outro jogador. O atleta foi atendido fora de campo pelo diretor médico do clube e depois do jogo foi encaminhado ao hospital, onde tomou quatro pontos na cabeça.


“Acredito que o jogo foi equilibrado, tivemos jogadores que fizeram uma partida excepcional, como Thiaguinho, mas precisamos melhorar e aos poucos vamos acertando nosso time. Às vezes, depois de instabilidades, é preciso reconstruir a casa tijolo a tijolo, mas acredito nestes jogadores e vou valorizar o trabalho do elenco”, frisou o comandante rubro-anil em coletiva.




Sistema aprovado



Se dentro de campo a partida ficou empatada, fora, foi a vez dos gestores marcarem pontos junto à torcida rubro-anil. Isto porque a estreia do sistema eletrônico de acesso aos sócios foi autenticada pela funcionalidade, agilidade e apoio dos marcilistas.  O software operou perfeitamente e os associados puderam entrar com a nova carteirinha pela Rua Gil Stein Ferreira sem transtornos, porque não houve oscilação do sistema, excesso de filas ou qualquer problema relacionado.


Para o cartola Mauro Pereira, diretor de Marketing e responsável pela novidade, a iniciativa agradou até mesmo os críticos mais ácidos do Marcílio Dias, que depois de tanta insatisfação junto à administração do clube por vários motivos, puderam comprovar que o Marinheiro vive uma nova fase, de profissionalismo e automação que aos poucos está demonstrando ser eficaz e necessária, acompanhando as tendências do mercado da bola.




Fúria “showmarcilista”


A torcida organizada Fúria Marcilista deu um show à parte antes, durante e depois da partida. Os peixeiros pularam, cantaram e batucaram do começo ao fim, sempre incentivando o time e também com auxílio de fogos artificiais, deram um colorido especial à festa, fazendo a bandeira tremular no Dr. Hercílio Luz.


Outros marcilistas que também fizeram a diferença no jogo foram os integrantes da TOM (Torcida Organizada Mirim), formados em sua maioria por crianças e jovens que recepcionaram os jogadores em campo e mostraram a força e a singeleza de quem ainda tem muito pela frente, mas já sabe o caminho a trilhar.


Escalação




Anderson - goleiro
Régis – lateral direito
André Luiz – zagueiro
João Leonardo – zagueiro (Dudu)
Guarú – lateral esquerdo
Rodrigo Pontes - volante
Nilson Sergipano - volante
Douglas tandú – meia (Márcio Tinga)
Thiaguinho – meia
André Neles – atacante (Kuszko)
Flávio Dias - atacante


 
Gols da rodada


Quarta-feira
Atlético Ibirama 1 x 1 Figueirense
Brusque 0 x 1 Chapecoense
Camboriú 0 x 1 Metropolitano
Avaí 3 x 2 Criciúma


Fonte: Osni Alves Js Jr