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30 anos da conquista da Taça Carlos Cid Renaux

27/03/2018

No dia 27 de março de 1988, o Marinheiro conquistou a Taça Carlos Cid Renaux, equivalente ao primeiro turno do Campeonato Catarinense, sob o comando do técnico Levir Culpi. O Marcílio terminou a fase de classificação em terceiro lugar e enfrentou na semifinal o Criciúma, segundo colocado, que jogava por dois resultados iguais.

Depois de perder em Itajaí por 2 a 1, o Marcílio precisava derrotar o Tigre por dois gols de diferença em pleno Heriberto Hülse para avançar às finais da Taça Carlos Cid Renaux. O primeiro tempo terminou com a vitória do time da casa por 2 a 1 e a classificação do Marcílio àquela altura não passava de utopia. No segundo tempo, porém, Sidnei deixou tudo igual logo no início e o artilheiro Joel se encarregou de marcar dois golaços de cabeça e garantir a vaga na decisão contra o Joinville.

O primeiro jogo contra o JEC foi realizado em Itajaí, no dia 23 de março. Wilsinho fez o gol da vitória marcilista pela contagem mínima e deu ao Marcílio a vantagem e jogar pelo empate no jogo de volta. Quatro dias depois, no Ernestão, JEC e Marcílio fizeram um jogo eletrizante. Joel e Nélio abriram dois gols de vantagem para o Marinheiro no primeiro tempo, mas o JEC empatou no começo do segundo tempo. Joel, novamente, fez o terceiro e o time da casa igualou de novo o placar: 3 a 3. Marcílio campeão no Ernestão!

A Taça Carlos Cid Renaux está sendo restaurada e será reapresentada ao público durante a Volvo Ocean Race, em abril, ocasião em que também será lançada a camisa retrô de 1988 em homenagem aos 30 anos do time que ficou conhecido como \"Siri Mecânico\".

Joinville 3 x 3 Marcílio Dias
Data: 27 de março de 1988
Local: Estádio Ernesto Schlemm Sobrinho (Joinville)
Árbitro: Dalmo Bozzano
Cartões amarelos: Clademir, Rogério Uberaba, Luizinho e Fernando (MD); Toninho Camarao (J)
Cartão vermelho: Leandro (J)
Gols: Joel, aos 22 e Nélio aos 42 do primeiro tempo; Ronaldo aos 8, Rocha aos 13, Joel aos 19 e Leandro aos 23 do segundo tempo.

Joinville: Rodolfo; Gilberto, Leandro, Luiz Carlos e Rocha; Toninho Camarão, Nardela (Ronaldo), Pingo e Geraldo Pereira; Moreno e Paulo Egídio (Roberto). Técnico: Geraldo Damasceno.

Marcílio Dias: Alemão; Rosemiro, Ademir, Fernando e Clademir; Palmito, Wilsinho, Nélio e Rogério Uberaba; Sidnei (Mário Botuverá) e Joel (Luizinho). Técnico: Levir Culpi.


Fonte: Diretoria de Cultura e Memória