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Lendários Marinheiros: Bigode

21/09/2017

Flavio de Oliveira/Comunicação CNMD

Entre os gandulas que têm trabalhado nos últimos jogos do Marcílio Dias no Estádio Doutor Hercílio Luz, um deles é velho conhecido do torcedor rubro-anil. Seu nome é Emir Henrique Pinto, mas todos o conhecem pelo apelido de Bigode. Aos 66 anos, entre idas e vindas, lá se vão cerca de 30 anos de relação com o Marinheiro, segundo suas contas.

Ao longo deste período, desempenhou diversas funções no Gigantão das Avenidas. \"Já fui roupeiro, maqueiro e massagista das categorias de base\", afirma, com orgulho. Ele faz questão de frisar que entrou no Marcílio por intermédio do falecido Careca, quando este era treinador das categorias de base do Marinheiro. \"Careca era uma pessoa muito boa, deixou saudades\", recorda, com carinho.

Natural da praia de Laranjeiras, no atual município de Balneário Camboriú, Bigode mudou para Itajaí ainda criança e trabalhou boa parte de sua vida como pescador embarcado. Ele se tornou uma figura folclórica no meio marcilista por se apresentar nos jogos fantasiado de marinheiro. \"Foi uma forma de demonstrar meu amor pelo Marcílio\", explica. E não usa o traje somente no estádio. \"Participei do desfile de 7 de setembro fardado de marinheiro e com a bandeira do Marcílio\", conta o experiente gandula, que no momento está aguardando que uma nova roupa de marinheiro fique pronta e promete voltar trabalhar nos jogos com a vestimenta que o caracterizou nos últimos anos. \"Para mim, o Marcílio representa uma família. É uma honra ser marcilista\".


Fonte: Diretoria de Memória e Cultura