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Diretoria Jurídica: Uma luta incansável na reconstrução do nosso Marinheiro

19/07/2017

Saudações Marinheiros.

O nosso querido Marcílio Dias atualmente amarga dívidas que beiram às cifras de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) somente na Justiça do Trabalho de Itajaí, sem considerar as ações demandadas em Porto Alegre/RS (TRT-4), Salvador/BA (TRT-5) e Goiás/GO (TRT-18). A incansável luta do clube, em ação conjunta com o seu diretor jurídico, tem sido viabilizar receitas para honrar este passivo já consumado, e prova disso é o acordo judicial firmado na 1ª Vara do Trabalho de Itajaí (0001979-36.2014.5.12.0005 – TRT-12), onde o clube destina o valor de R$12.000,00 mil mensal até a quitação do montante aproximado de R$ 170.000,00 em execução naquela referida vara, recurso que será redirecionado às outras varas após a extinção deste débito. E também o acordo já firmado em R$ 2.000,00 mensal na 3ª Vara do Trabalho de Itajaí.

O jurídico do clube também tem tido postura proativa nas 20 ações trabalhistas ainda em fase de conhecimento (ou seja, ainda haverá valores para somar a execução total), a fim de estancar tamanha sangria e inércia herdadas da gestão anterior, biênio 2015/2016. A título informativo, para situar nosso torcedor e imprensa, somente a ação do ex-treinador Guilherme Macuglia, julgada a revelia pela não apresentação de contestação do clube naquela época, alcança o valor estimado superior a R$ 100.000,00, diante de alegações do técnico, sequer refutadas pela falta de defesa do clube, de que o salário daquele treinador foi de R$ 25.000,00, valor sentenciado procedente pelo juízo, assim incidindo sobre este salário o cálculo de verbas rescisórias e devidos reflexos. (0020688-16.2015.5.04.0003- TRT-4)

Segundo o Diretor Jurídico Dr. Tarcísio Guedim, “essas obrigações seriam possíveis de serem cumpridas em médio prazo, porém o clube não dispõe integralmente dos direitos de propriedade de alguns de seus bens imóveis, como por exemplo, dos estacionamentos da Gil Stein Ferreira e Av. Marcos Konder, sendo que ambos atualmente não auferem renda ao clube, visto que os locatários alegam já terem quitado os aluguéis por meio de notas promissórias com a gestão anterior. Ocorre que estes imóveis foram locados para tempo superior ao mandato da gestão 2015/2016, sem consentimento do Conselho Deliberativo na época dos fatos, em clara afronta a norma estatutária do clube e causando irreparável prejuízo financeiro”. Em igual situação se encontra o comodato feito com a empresa Rosa Car, com vigência de 20 anos e término somente em 2022. Agora, a atual Diretoria pleiteia judicialmente a anulação destes contratos celebrados para reaver os direitos de uso e gozo destes bens imóveis e consequente conversão em receitas de aluguel idôneas para o clube.

Portanto, nossas lutas não se limitam ao campo, pois a arena de batalha tem nos exigido um bom combate fora das quatro linhas, seja nas frentes jurídica, financeira, publicitária, operacional e administrativa, onde somente a sinergia Clube e Torcedor poderá tornar o nosso amado clube o gigante que este sempre esteve destinado a ser, por isso temos a certeza que vocês torcedores são o nosso patrimônio de valor inestimável, companheiros nas maiores dificuldades. Assim, pedimos compreensão e um espírito otimista e aguerrido frente às batalhas que diariamente temos travado.

Avante Marinheiros, sempre avante!


Fonte: Diretoria Jurídica