22/04/2017

Gabriel João Collares, um dos fundadores do Clube Náutico Marcílio Dias, dedicou sua vida às cores rubro-anil, tendo o clube como um filho. Por várias décadas guardou em sua própria casa os troféus conquistados pelo clube nas mais diversas modalidades, até que fosse providenciada uma galeria apropriada no Estádio Hercílio Luz, o que só ocorreu em 1973, na gestão do presidente Abdon Fóes.

Sempre zeloso com a história do clube, em 1962 editou a Revista Rubro Azul, um precioso compêndio com imagens e informações sobre o passado marcilista. Atuou como colunista do Jornal do Povo, no qual assinava com o pseudônimo \"Seraloc\" uma coluna com suas memórias sobre os feitos só não do clube que fundou, mas também de outras agremiações desportivas de Itajaí.

No Marcílio Dias, além de fundador, atuou como jogador de futebol, técnico do time infantil, ator de teatro amador e membro do Conselho Deliberativo, bem como participou de diversas diretorias e exerceu a presidência em 1957. Seu filho, José Luiz Collares, também presidiu o clube entre 1962 e 1964, numa fase marcada por vitórias dentro de campo e evolução patrimonial.

Mesmo nos últimos anos de vida, já cego e sem uma das pernas, Gabriel João Collares mantinha-se como fervoroso torcedor do Rubro-Anil. Faleceu em 22 de abril de 1977, vítima de endema pulmonar, deixando um legado de amor e dedicação ao Marinheiro e ao esporte itajaiense. Na efeméride do 40º aniversário da morte de seu fundador, o Clube Náutico Marcílio Dias presta sua homenagem.

Diretoria de Patrimônio Histórico

Fonte: Diretoria de Patrimônio Histórico