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Lendários Marinheiros: Rosita Meyer
Ao longo da história do Marcílio Dias, surgiram torcedores que se tornaram famosos pela dedicação e amor incondicional ao clube. É o caso da professora aposentada Rosita Meyer. Considerada torcedora-símbolo do Marinheiro por acompanhar o time onde quer que ele esteja, Rosita nutre um caso de amor com o Marcílio Dias há quase seis décadas.
Ela conta que sua paixão pelas cores rubro anil começou em 1960, quando seu irmão foi contratado para jogar no Marcílio Dias. Considerado um dos melhores zagueiros da história do Marinheiro, Ivo Meyer defendeu o clube de 1960 a 1968, sendo tetracampeão da Liga Itajaiense (1960, 1961, 1962 e 1963), vice-campeão sul-brasileiro de 1962 e campeão catarinense de 1963.
“Minha família deixou São Francisco do Sul, onde morávamos, e veio para Itajaí para acompanhar meu irmão”, recorda a torcedora. Também contribuiu para a aproximação de Rosita com o clube o fato de seu pai ter sido dono de um bar no Estádio Dr. Hercílio Luz. “O lanche que meu pai fazia era tão bom que até o presidente do Marcílio na época, doutor José Luiz Collares, era cliente assíduo”.
Rosita afirma que o momento de maior alegria que viveu como torcedora do Marcílio Dias foi na decisão da Taça Governador Pedro Ivo, em 1989. Na ocasião, o Marinheiro venceu o Joinville por 1 a 0, com um gol olímpico do atacante Rogério Uberaba, e faturou o título nos pênaltis. “No gol olímpico do Rogério Uberaba eu quebrei os dois tornozelos na comemoração, me levaram de cadeira de rodas até o hospital”.
No ano passado, Rosita fez um texto em homenagem ao time após a vitória por 2 a 1 sobre o Concórdia, que foi lido por ela mesma para nos jogadores, no vestiário, antes de um treinamento:
“Aos valorosos guerreiros do Marcílio Dias
Marinheiro faceiro que me encanta. Amo tuas cores. Amo teu símbolo. Amo teu hino. Remo você.
Marcílio Dias, gaúcho da cidade de Rio Grande, tornou-se um símbolo de bravura, com muita garra lutando na Guerra do Paraguai. Detalhe: um braço apenas.
Todos vocês estavam com a mesma garra.
Queridos marinheiros, brilhas dentro de mim, amo você, vivo você, remo você.
Inspiras dentro do meu coração vermelho, indo ao teu encontro dizendo: eu amo e admiro você. Comprarei rosas, dálias, lírios para te encantar, porque já estás encantado.
Beijos da torcedora mais fanática por você.
Rosita”
Diretoria de Memória e Cultura
Fonte: Diretoria de Memória e Cultura