Notícias

Carta aberta à comunidade

11/04/2015

Não há muito o que esclarecer sobre o “cavalo de Tróia” que o Clube Náutico Marcílio Dias está vivendo, o fato é que a fumaça nem sempre identifica fogo, ou pelo menos uma nova chama. As informações que vieram à mídia nos últimos dias são uma manifestação direcionada a catalisação de eventos que podem ser utilizados ao bel prazer dos formadores de opinião, e entendidas de forma aberta pelos ouvintes e torcedores.

Mas o que de fato preocupa a atual gestão do Clube Náutico Marcílio Dias não são as acusações que, por mais duras que sejam, representam um direito maior dessa nação, conquistado desde o final da ditadura que tanto reprimiu a mídia no país. A liberdade de imprensa é justa e digna, porém de forma alguma pode interferir em um processo idôneo que tem como objetivo organizar, moralizar e regularizar o administrativo do Clube, que como citado por muitos nos meios de comunicação, e não erroneamente, está no coração dos Itajaienses.

Apesar do “ganhar ou perder” ser relevante para um time de futebol, apesar do trecho daqui a Chapecó não ser curto, afinal de contas não estamos falando de um jogo em Camboriú, muitas inverdades ganharam repercussão negativa na mídia, endossada por discursos fervorosos e tendenciosos. Mas não é do interesse dos administradores atuais supervalorizar “picuinhas”, há coisas mais relevantes a falar sobre a atual gestão, como por exemplo a organização financeira do clube, para que ao final do mandato seja apresentada uma prestação de contas condizente com a realidade. Há projetos sociais sendo montados e que vão tirar o Clube apenas da área do esporte. Existem projetos envolvendo a memória do clube e a divulgação da mesma além de perspectivas que ultrapassam o campo da memória apenas, elevando o clube a uma importância dentro da história nacional. Isso merece destaque.

Há preocupação com a forma a qual o Clube é visto pela cidade. Não se foi perguntado até hoje como os cidadãos de Itajaí enxergam o Marcilio Dias, qual o valor que o time tem para a identidade da cidade e de cada um? Além de ser um time de futebol o Marcílio, ou carinhosamente chamado o “Marinheiro” faz parte da história de muitos cidadãos e deve ocupar seu lugar nos anais da história Itajaiense. Não basta apenas focar em um ponto competitivo, apesar desse ser relevante.

Quanto ao Estatuto tão citado, ele existe e deve ser seguido. Entretanto nunca podemos esquecer que a verdade é relativa, se há direito de acusação, há direito de defesa. E existe relevante diferença entre o provado e o provável. Portanto, enxergar as mudanças, apesar de ser difícil... é necessário, principalmente àqueles que amam o Clube. Muita coisa está sendo reestruturada, novas ideias e novos compromissos, tudo isso com o intuito de uma melhora a curto e longo prazo. O objetivo de todos é o melhor para o Clube e sem dúvida ter motivos para se orgulhar dele, então foquemos em novas ideias e vamos abrir os olhos ao novo, pois chegou um novo tempo. Não há desrespeito, não há imaturidade, há sim direitos, deveres e verdades a serem lapidadas.


Fonte: Comunicação Social - CNMD